Mal terminou a recente edição do Rali Dakar e já é do próximo ano que se fala. Para 2017, a continuidade na América do Sul está assegurada, embora haja discussões acerca dos custos e de como reduzi-los. Segundo a imprensa espanhola, a competição estará a exigir perto de um milhão de dólares por dia em gastos, algo que levou os governos de Argentina e Bolívia, únicos países por onde a prova passou este ano, a salientar a necessidade de contar com mais países. Para já, o Chile está em conversações com a organização para a possibilidade de voltar, Peru e Equador são outras hipóteses.
Porém, outra ideia que está sob alimentação é a análise de um eventual regresso a África. Não no percurso antigo, envolvendo países como Mauritânia, Mali, Marrocos, Senegal ou Níger, mas deslocando-se mais para sul e tendo possíveis cenários em Angola, Namíbia e África do Sul. Esta seria a forma de evitar a repetição das ameaças terroristas que levaram à deslocação da prova em 2008. A Amaury Sports Organisation (ASO), que organiza o Dakar, estará de volta a solo africano no próximo mês de Maio com o Rally de Merzouga, primeiro passo para estudo das condições no próprio terreno.
Mais remota é a ideia de rumar a norte e ter o Dakar na Califórnia e numa parte do México, mas que o futuro está sob cuidadoso estudo, não há qualquer dúvida.
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